Noz Moscada inteira (6 unid.)
Nome científico: Myristica fragrans
Família: Myristicaceae
Classificação: Especiaria
Sinônimos: moscada, moscadeira, becuiba, bicuíba, bucuuva, nutmeg
Partes utilizadas: Sementes
Utilização na culinária: O aroma da noz moscada é adocicado, quente, rico e fresco, similar ao aroma do macis, mas mais canforado. Seu sabor é picante, agridoce e amadeirado, com toques de cravo. Ela pode ser moída ou ralada na hora de ser adicionada na comida.
Na Índia, a noz moscada é muito utilizada, principalmente na culinária moghul. Os árabes costumam usá-la em pratos com carneiro e cordeiro desde muito tempo atrás. No norte da África, ela é adicionada em misturas de especiarias, como o qâlat daqqa (da Tunísia) e o ras el hanout (do Marrocos). Na Europa, a noz moscada é utilizada tanto em pratos doces quanto salgados.
Na Holanda, a noz moscada é usada em sobremesas com frutas, cozidos de carne, purês de legumes, repolho e couve flor. Na Itália, usam ela em pratos com legumes, espinafre, vitela e recheios e molhos para massas. Na França, a noz moscada é usada junto com cravo e pimento em cozidos e ragus. Na Inglaterra, ela é essencial em misturas de especiarias usadas para baking e pudding spices.
A noz moscada é muito utilizada em ponches, bolos de mel, bolos de frutas e outras sobremesas. Também combina com cozidos, ovos, queijos, repolho, cenoura, frango, peixe, frutos do mar, cordeiro, vitela, cebola, batata, abóbora, espinafre, batata doce e pratos com leite.
Ela pode ser usada com outros temperos, como cravo, canela, cardamomo, cominho, coentro, gengibre, macis, gerânio, tomilho, pimenta do reino e botões de rosa.
É preciso tomar cuidado para não usar a noz moscada em quantidades exageradas, por possuir propriedades alucinógenas e tóxicas, principalmente quando ingerida junto com álcool.
História: A árvore moscadeira é nativa da Indonésia, mais especificamente das Ilhas Banda, e produz um fruto da onde vem a noz moscada e o macis. O uso inicial da noz moscada foi para fins medicinais, na Índia, China, Arábia e Europa. Ela ganhou importância como especiaria quando os Portugueses começaram a comercializá-la no século XVIII, virando tendência na Inglaterra.
